A manutenção industrial é fundamental para que as organizações funcionem de maneira eficiente e segura. Ela garante que as pessoas da equipe trabalhem com mais segurança, evita falhas e paradas não planejadas e aumenta a vida útil dos equipamentos.

É por isso que as atividades voltadas para a manutenção de toda a estrutura da indústria deve fazer parte da rotina das empresas do setor. Entretanto, muitos gestores ainda não entendem a importância desses processos, deixando a manutenção industrial de lado.

Por isso, preparamos este artigo para que você entenda o que é a manutenção industrial, quais são os seus principais tipos e a sua importância. Além disso, vamos mostrar como a tecnologia pode ser uma grande aliada e apresentar a manutenção com polímeros, que é muito vantajosa para as empresas.

Boa leitura!

O que é a manutenção industrial?

A manutenção industrial é o conjunto de ações e estratégias voltadas para a manutenção da integridade de uma fábrica – o que inclui os seus equipamentos e a sua estrutura civil.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define a manutenção industrial como “A combinação de ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida”.

Para que serve a manutenção industrial?

A manutenção industrial vai além do reparo de estruturas e equipamentos: ela tem o objetivo de aumentar a vida útil das peças e máquinas e garantir boas condições para a sua operação.

Para que uma indústria funcione com excelência, a manutenção precisa ser feita de forma estratégica. Afinal, ela tem responsabilidade direta sobre a disponibilidade dos equipamentos e evita imprevistos que podem trazer grandes prejuízos, além de colocar em risco a segurança dos trabalhadores.

Tipos de manutenção industrial: saiba quais são

Como falamos, a manutenção industrial não deve ser realizada somente quando um equipamento para de funcionar. Pelo contrário – ela deve fazer parte do dia a dia da indústria, para que não seja preciso parar as atividades por conta de quebras ou falhas em equipamentos.

Existem três principais tipos de manutenção industrial e todos eles devem ser adotados na empresa. Juntos, eles se complementam e garantem o funcionamento eficiente de toda a estrutura do negócio.

Saiba mais sobre cada um deles!

Manutenção Preventiva

É a que visa evitar paradas não planejadas na produção. Por isso, o seu objetivo é prevenir acidentes e a degradação das estruturas, ou seja, evitar a necessidade da manutenção corretiva, sobre a qual falaremos mais adiante.

Normalmente, o responsável pela manutenção preventiva da empresa cria um calendário de inspeções. Assim, de forma periódica, cada máquina e equipamento é verificado, para que a equipe garanta que não há sinais de falhas.

Uma de suas principais características é que esse é um tipo de manutenção planejada, ou seja, segue um calendário e tem os seus processos bem estabelecidos.

Manutenção Preditiva

Já a manutenção preditiva não é planejada. Por outro lado, ela tem o mesmo objetivo da manutenção preventiva, que é evitar falhas nos equipamentos e paradas na produção para o conserto.

A sua prática, no entanto, é mais abstrata, pois depende das percepções técnicas do operador. Se ele, ao manusear um equipamento, detecta ruídos diferentes, vibrações fora do padrão ou alterações na temperatura, por exemplo, deve dar início ao processo de manutenção.

Ou seja, a ideia aqui é buscar falhas em tempo real, no dia a dia da empresa. Isso, no entanto, não pode ser feito somente com os sentidos dos operadores. Algumas empresas usam equipamentos e tecnologias próprias para isso!

Manutenção Corretiva

A manutenção corretiva, como o nome indica, tem o objetivo de corrigir falhas em equipamentos e estruturas quando são detectadas. O ideal é reduzir o número de ocorrências de forma a impactar minimamente a operação da planta, afinal, quando chega a esse ponto, é porque algum item da indústria teve as suas funções comprometidas.

A manutenção corretiva pode ser ou não planejada. No primeiro caso, a equipe agenda todo o procedimento, para que ele traga os menores prejuízos possíveis. Já o segundo ocorre quando há falhas não previstas — o que pode prejudicar a segurança e a produtividade da equipe.

Entenda a Classificação de Criticidade dos Equipamentos Industriais

Você já ouviu falar em Classificação de Criticidade dos Equipamentos Industriais? Ela é fundamental para o estabelecimento de rotinas de manutenção industrial, por determinar a relevância de cada equipamento para a produção da indústria.

Criticidade A

São aqueles equipamentos essenciais para a qualidade do funcionamento das linhas de produção. Quando um deles falha ou para de funcionar, os processos de fabricação podem ser totalmente interrompidos, causando prejuízos para a empresa.

Ou seja, os equipamentos de criticidade A devem ser priorizados em todas as rotinas de manutenção industrial.

Criticidade B

Já os equipamentos de criticidade B são aqueles que podem gerar problemas na produção caso falhem, mas não impedem o funcionamento da planta. Por isso, também é muito importante monitorá-los e evitar defeitos.

Criticidade C

Por fim, os equipamentos de criticidade C são os que não causam tanto impacto na linha de produção no curto prazo – mas podem trazer prejuízos ao longo do tempo.

A importância do Planejamento de Manutenção Industrial (PMI)

O Planejamento de Manutenção Industrial é a reunião de todas as informações sobre esses processos dentro da empresa. Ele traz dados sobre frequências, periodicidade e comprovação de execução de atividades.

O seu principal objetivo é garantir a execução correta dos diversos tipos de manutenção, especialmente a preventiva. Assim, o time responsável sabe exatamente quando realizar a manutenção de cada equipamento e o que precisa ser feito.

O resultado é uma empresa com a manutenção em dia, equipamentos funcionando melhor e com vida útil mais longa e processos produtivos mais seguros para todas as pessoas que atuam no chão de fábrica.

Tecnologia Belzona: uma aliada da Manutenção Industrial

Belzona fornece soluções poliméricas de alta performance para otimizar a rotina de parada de planta para manutenção industrial

Isso é possível devido a um conjunto de fatores, como: a versatilidade de aplicação do produto, a possibilidade de execução com menor efetivo de mão de obra, a eliminação de ferramentas especiais para preparação de superfície, a eliminação do trabalho a quente, entre outros.

Descomplicando a manutenção cotidiana é possível reduzir o escopo e o tempo total das paradas de manutenção.

Os produtos Belzona podem ser usados para:

Conheça algumas das nossas principais alternativas ao uso de técnicas convencionais de manutenção industrial.

Uso de polímeros

A manutenção industrial convencional traz alguns desafios para o time. O principal deles é a necessidade de paradas longas ou até de desmontagens: cada parada pode custar até R$ 1.500.000,00 por dia. Esse tipo de manutenção também traz um grande risco para a segurança operacional e humana, além de exigir a utilização de ferramentas específicas.

Outro desafio é que a manutenção convencional faz uso de trabalho a quente, o que compromete a vida útil dos equipamentos metálicos, devido à incidência de ZTA.

Por isso, a manutenção com polímeros é amplamente recomendada. Ela dispensa o trabalho a quente e não requer ferramentas especiais para preparo de superfícies

Devido à sua excelente aderência a diversos tipos de substratos e baixo tempo de cura, é possível reduzir ou eliminar o tempo de parada ou inatividade, além de ser mais versátil — um produto pode ser utilizado para solucionar diferentes problemas. 

É também uma alternativa de excelente custo-benefício, por proporcionar reparos de longa vida útil, bem como longevidade aos equipamentos.

Soluções cold bonding ou solda a frio

Cold bonding, ou ligação a frio, é a união de dois materiais sem o uso de calor. Ela é obtida com o uso de resinas especiais que promovem a ligação entre dois substratos. A tecnologia Belzona permite que a cura aconteça, nesse caso, sem o uso de calor.

A solda a frio tem sido uma excelente alternativa ao uso da solda industrial tradicional, que apresenta desafios relacionados à segurança pessoal e ambiental, além do tempo de inatividade.

As soluções Belzona trazem muitas vantagens para a indústria:

  • dispensam o trabalho a quente
  • por não soltarem faíscas, podem ser usadas em soldagem restrita, ou seja, em casos em que a atmosfera é explosiva
  • aplicação rápida e simples, sem a necessidade de ferramentas especiais
  • não há necessidade de usinagem no local, alívio de tensões e tratamento térmico pós-solda
  • são ideais para reparos de emergência e aplicações em áreas de difícil acesso
  • garantem 100% de contato, aumentando as capacidades de carga e de rolamento
  • oferecem excelente resistência ao cisalhamento
  • o sistema não contém solventes; por isso, causa menos impactos ambientais
  • podem ser usadas quando a soldagem é restrita devido à atmosfera potencialmente explosiva

Reparos em concreto com polímero Magma epóxi

Os produtos epóxi de reparo e reconstrução de superfícies em concreto da Belzona oferecem resistência à abrasão, ataque químico, e à altas temperaturas. Algumas soluções possuem benefícios como isolamento elétrico, adesão à pedra, tijolo, aço macio, aço-carbono, cobre, bronze etc., resistência à compressão, aplicação e cura à temperatura ambiente, entre outros. 

Entre as soluções estão: 

  • Belzona 4111 (Magma-Quartz): sistema de reparo em concreto e grouting;
  • Belzona 4131 (Magma-Screed): solução para recobrimento de concreto;
  • Belzona 4141 (Magma-Build): produto para reparo leve indicado para concreto vertical e elevado;
  • Belzona 4154 (Bulkfill Resin): resina à base de epóxi desenvolvida para o reparo, recobrimento e reconstrução de concreto e alvenaria;
  • Belzona 4181 (AHR Magma-Quartz): sistema de reparo de concreto e grouting resistente ao calor ou ácido inorgânico; 
  • Belzona 4301: material epóxi com resistência a produtos químicos para renovação de superfícies de concreto.

Kit de vedação de vazamentos

O Kit de Vedação de Vazamentos Belzona 1212 permite reparo rápido de tubulações danificadas que sofrem efeitos de corrosão, erosão ou danos mecânicos.

A principal vantagem desse produto é sua tolerância a superfícies. Desenvolvido especificamente para aplicação in-situ em superfícies molhadas, contaminadas por óleo e submersas, esse material multiúso é livre de solventes e apresenta cura rápida e excelente aderência a substratos preparados manualmente. 

Nos casos em que não é possível a granalhagem, ele também é útil, o que o torna uma excelente solução para sanar vazamentos ou qualquer tipo de reparo emergencial.

O kit contém:

  • Belzona 9111: produto desengordurante limpador
  • Belzona 9611: vara de vedação de vazamento para emergências
  • Belzona 1212: composto epóxi para reparo de metal de emergência in-situ
  • Belzona 9341: fita de reforço, torniquete, espátula

Case de sucesso: recuperação e revestimento de bacia de espessador com Belzona 1311, 5831 e 9341

A área de fundo de um tanque espessador apresentava pontos de corrosão, necessitando de recuperação da espessura e do revestimento interno do espessador, protegendo a chapa de aço contra a corrosão causada pela polpa de cobre.

Vista externa do Tanque Espessador, com o equipamento de jato.
Vista externa do Tanque Espessador, com o equipamento de jato.

Para solucionar esse problema, foram usados os produtos Belzona 1311, Belzona 5831 e Belzona 9341. O primeiro foi aplicado com tela de reforço Belzona 9341 para recuperar furos, após a lavagem do espessador e a preparação da superfície. Depois, os alvéolos da corrosão no fundo do espessador foram suavizados com Belzona 1311 e, em seguida, aplicou-se o revestimento anticorrosivo Belzona 5831 em duas camadas.

Preparação da superfície com jato abrasivo seco.
Preparação da superfície com jato abrasivo seco.
Fundo do espessador revestido com a primeira camada de Belzona®5831.
Fundo do espessador revestido com a primeira camada de Belzona®5831.


Aplicação da segunda camada de Belzona®5831 no fundo do espessador.
Aplicação da segunda camada de Belzona®5831 no fundo do espessador.

Uma das grandes vantagens do Belzona 5831 é sua capacidade de cura em operação ou imersão, permitindo o retorno imediato à operação após o reparo.

Serviço concluído. Fundo do espessador revestido com 02 camadas de Belzona®5831.
Serviço concluído. Fundo do espessador revestido com 02 camadas de Belzona®5831.

Adquira as soluções Hita Belzona

A Hita é distribuidora oficial de produtos Belzona no Brasil e atende todo o território nacional. Nossa equipe conta com especialistas treinados para entender as necessidades de cada cliente e encontrar as soluções mais adequadas, além de acompanhar todo o processo de recuperação das peças e equipamentos.

Entre em contato conosco para mais informações.

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