Em se tratando de manutenção de AVAC (sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado), a corrosão representa um grande problema para proprietários e gerentes de ativos. Se a corrosão não for tratada, a eficiência geral e a longevidade do equipamento podem ser comprometidas, levando a um aumento nos custos operacionais e substituições. O reparo e, o mais importante, a prevenção de problemas de corrosão são essenciais para evitar descartes prematuros.

CORROSÃO E EROSÃO DENTRO DE UMA UNIDADE DE AVAC

AVAC quase sempre é um processo de circuito fechado, então todo o sistema precisa estar funcionando para que qualquer saída seja alcançada.
Neste estudo de caso destacaremos os reparos de manutenção em trocadores de calor.

Para formar uma célula de corrosão, precisamos de 3 coisas. Um ânodo, um cátodo e um eletrólito. Infelizmente, tudo isso geralmente está presente em sistemas AVAC. Os trocadores de calor com placas tubulares são um exemplo clássico disso. Grandes áreas superficiais de metal em contato com um grande volume de líquido os tornam suscetíveis à corrosão. Não apenas a corrosão padrão, mas também bimetálica (ou galvânica).

Se não forem tratados adequadamente, os metais se auto-destruirão gradualmente quando expostos ao ar e à água, especialmente onde metais diferentes estão em contato próximo. As condições úmidas e quentes dentro dos sistemas AVAC, combinadas com agentes de limpeza e produtos químicos de processo, aceleram a corrosão.

Normalmente, em um trocador de calor de folha tubular, os tubos são feitos de cobre, enquanto a face é de aço carbono. Como o cobre é um material mais nobre, o aço começará a corroer preferencialmente, causando rápida perda de material.

Trocador de calor – Antes e Depois

SOLUÇÕES DE MANUTENÇÃO AVAC

Em muitos casos, a substituição é a primeira escolha. Isso o traz de volta ao ponto de partida, com um equipamento totalmente novo, mas vulnerável ao mesmo dano.

No entanto essa condição não vai durar. Você precisa se perguntar – “encontramos e corrigimos a raiz do problema?”. Se a resposta for não, o problema irá se repetir. Os reparos de remendo e a camada de solda são, simplesmente paliativos. É importante se perguntar:
1) Você não está corrigindo o problema de forma definitiva?
2) Com o tempo você precisará realizar diversos pequenos reparos de forma recorrente?

Talvez você possa optar por um tipo de tinta (vida útil limitada) ou ânodos de sacrifício (o que exige substituição), mas eles precisariam de manutenção frequentes de rotina para serem eficazes.


ESTUDO DE CASO 1: ADIVINHE HÁ QUANTO TEMPO ESTE TROCADOR DE CALOR FOI REPARADO?

Este trocador de calor, como você deve imaginar, sofreu processos de corrosão galvânica. A substituição da unidade foi orçada em $ 350.000 (neste cálculo não estamos levando em consideração os custos do tempo de inatividade).

Um reparo com polímeros Belzona foi executado por aproximadamente US $ 25.000. O serviço foi realizado em 1973. A unidade foi desativada para aposentadoria em janeiro de 2009!


DE CASO 2: CORROSÃO EM FOLHAS DE TUBO EM TRÊS REFRIGERADORES

Esta aplicação foi realizada em um aeroporto comercial. Em alguns casos, a água de resfriamento usada em um trocador de calor não é trazida de uma fonte de água pura. A água que abastecia este trocador de calor vinha de um rio local, o que significa que que era repleta de impurezas e materiais indesejáveis. O sal presente na água, anunciava que a qualquer momento um problema de corrosão poderia acontecer, assim como ocorre em um ambiente marinho.

O reparo foi efetuado em 2005, e se mostrava em ótimas condições em 2008, quando foi inspecionado.

Veja abaixo o passo-a-passo para reparo e proteção de Trocador de Calor:

Fonte: Belzona (adaptado)

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